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Da minha janela, a esfregar os olhos, distingo o volume dos caixotes e caixotões onde vivemos, o Tejo, vejo a ponte e o céu ferido de riscos tracejantes, desenhados por aeronaves, idas e vindas, sabe-se lá de onde, talvez do Iraque ou do Afeganistão. Subsiste o quadro mutante da pincelada das nuvens, coisa sempre bela, sublime e desigual, a tingir o dia que desponta, agora aqui, logo a seguir mais além, diferente e indiferente à visão que desencadeia, e às tramóias que outros cozinhavam, na panela do Orçamento de Estado. Ah, já está! Disse este fotógrafo acidental, de máquina em punho, a deliciar-se com a captura do momento, preparado para voltar a acamar-se, convencido que tinha ganho o dia, embora para outros não seja bem assim. Enfim, caprichos de reformado! Portela, Loures, em 28 de Setembro de 2010, pelas 7h20m da manhã (Foto de F.Torres)
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