sábado, 2 de outubro de 2010

Alternativas é o que não falta...
Sócrates: medidas de austeridade só foram tomadas porque não restava qualquer outra alternativa.


Margaret Thatcher apresenta a TINA: There Is No Alternative


Na véspera do anuncio do PEC III, apresentado pelo Governo do PS com tendo por objectivo sossegar os mercados, ou seja apaziguar a especulação sobre as taxas de juro da Dívida Publica, uma notícia no Publico dava conta da iniciativa dum conjunto de personalidades europeias, entre as quais os anteriores presidentes da Comissão Europeia Jacques Delors e Romano Prodi, de pedir a activação do Fundo de Estabilização do Euro através de empréstimos a juros baixos, aos países com défices orçamentais, como é o caso de Portugal.

"Os signatários do pedido de activação do Fundo, justificam esta ideia com “as grandes tensões económicas, financeiras e sociais para a zona euro”, que “podem ameaçar ou destruir a zona euro”. Implícita no texto está também a eventual necessidade de algum país ter de reestruturar a sua dívida, um risco que também poderia ser diminuído através da utilização deste mecanismo, que foi instituído para situações excepcionais."

Que por estas bandas a crise financeira seja apenas mais um pretexto para continuar o ataque às condições de vida de quem trabalha, já estamos fartos de saber. Como também não nos admira que a nenhum daqueles economistas e comentadores que desfilam em sessões contínuas nas TVs e jornais cá da terra, não só não lhes tenha passado pela mona semelhante alternativa, como também nem sequer se tenham dado ao trabalho de a comentar.

Escusam é de vir para cá com a moenga de que não restava qualquer outra alternativa.

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