sexta-feira, 15 de outubro de 2010

QUATRO EXEMPLOS DE “AUSTERIDADE”

Dado que a “crise internacional” afectou grandemente o nível de vida e a dignidade dos gestores públicos, com o assentimento e aval do Ministério das Finanças, no auge da crise em 2009, o seu poder de compra foi reposto, ajustando os seus vencimentos da seguinte forma:

CP – Embora com prejuízos da ordem dos 231 milhões de euros, o presidente, que ganhava 4.725 euros, passou a ganhar 7.225 euros (mais 52 por cento) e os vogais passaram de 4.204 euros para 6.791 euros (quase 60 por cento).

Carris – Com 41 milhões de euros de prejuízo, o presidente ganhava 4.204 euros e passou a auferir de um ordenado mensal de 6.923 euros (mais 65 por cento). Já os vogais passaram de 3.656 para 6.028 (mais 65 por cento).

Administração do Porto de Lisboa - O presidente da empresa pública passou de 4.752 de ordenado mensal para 6.357 euros (mais 34 por cento). Já os vogais passaram de 4.204 euros para 5.438 (mais 29 por cento).

Mais comedido foi o deputado do PS, Ricardo Gonçalves, que embora aufira um vencimento de 3.700 euros mensais, e mais 60 euros de ajudas de custo diárias, gostava que a cantina da Assembleia da República estivesse aberta à noite, para lá ir jantar, pois não suporta o custo das refeições cá fora.

2 comentários:

  1. Estes valores foram apresentados pelo Marques Mendes e já foram desmentidos pelo governo. Mas vá-se lá saber se é verdade o que eles dizem. aniri

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  2. Dizem "eles" que "as alterações dos ordenados fixos subiram mais de 50 por cento, mas isso é justificado com o facto de os gestores terem perdido as despesas de representação (19.960 euros anuais para cada um) e a acumulação de funções de gestão (11.811 euros)." Fonte: jornal PÚBLICO

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