Já tínhamos ouvido dizer que o Estado não sabe, ou não tem a certeza, de quantos funcionários públicos existem, quantos carros compõem a sua frota, assim como quais e quantos são os organismos públicos, fundações, institutos ou empresas do sector empresarial que o Estado tutela. Também tivemos conhecimento que José Sócrates, sempre carente daquela injecção diária de "one man show" para as televisões, até tinha reinaugurado coisas que já tinham sido inauguradas, ou lançado "primeiras pedras" em obras que nunca foram iniciadas. Agora, apenas faltava que alguém viesse dizer - no auge desta trabalhosa azáfama de extinguir organismos, para cortar na despesa deste Estado Lastimoso - que o governo estava disposto a extinguir entidades que já fecharam as portas, outras que já estava previsto encerrarem, e outras ainda que já deviam ter fechado há algum tempo, mas que se mantêm, inexplicavelmente, de portas abertas, com pessoal e tudo, mas sem actividade nem suporte legal.
Isto é a essência do Estado Perdulário, onde se arranja acolhimento para todos os “boys” e “girls” do séquito do engenheiro incompleto, a expensas do erário público, ao mesmo tempo que, por força dos cortes orçamentais no Ministério da Educação, foi cancelado o concurso extraordinário de professores para 2011, com todas as consequências que daí resultam.
Isto é a essência do Estado Perdulário, onde se arranja acolhimento para todos os “boys” e “girls” do séquito do engenheiro incompleto, a expensas do erário público, ao mesmo tempo que, por força dos cortes orçamentais no Ministério da Educação, foi cancelado o concurso extraordinário de professores para 2011, com todas as consequências que daí resultam.
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