terça-feira, 1 de agosto de 2017
DE MAO A MADURO
Em "Da Contradição" Mao Tse Tung fala-nos de contradições antagónicas (ex: entre exploradores e explorados) e contradições não antagónicas (ex: no seio do povo) e explica que em "qualquer processo há uma série de contradições, uma delas é a contradição principal, que desempenha o papel decisivo, enquanto as outras ocupam uma posição secundária e subordinada".
Ora na Venezuela no processo de mudança social, económica e politica iniciado por Chavez, a contradição principal e antagónica é entre a oposição oligárquica, pró imperialista e reaccionária, e o bloco popular, patriota e progressista.
As naturais diferenças no seio do bloco popular (ou entre as forças de esquerda que fora da país seguem com natural interesse o que se passa na Venezuela), são contradições secundárias e que por isso se devem subordinar à contradição principal, aquela que opõe a direita liderada pelo fascista Capriles ao bloco popular liderado por Maduro.
Numa altura em que na Venezuela se agudiza o conflito entre a oposição de direita e o bloco popular, numa escalada que ameaça desembocar num golpe fascista, cada pessoa, cada força politica, escolhe o seu lado da barricada.
Não nos venham é dizer que, nesta conjuntura, estar contra Maduro (ou ficar sentado em cima do muro) é uma posição que tem o que quer que seja de esquerda.
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As viúvas do Muro de Berlim, atrelam-se ao carro de qualquer caudilho populista.....
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