terça-feira, 15 de maio de 2012

A ESQUERDA ATÓNITA QUER SER LIVRE.


"Portugal afunda-se, a Europa divide-se e a Esquerda assiste, atónita", assim começa o Manifesto duma esquerda que não se sente livre, que assiste atónita e atarantada a uma realidade que nem sequer se esforça por compreender.

Num arroubo de introspeção lá vão dizendo que "a esquerda está dividida entre a moleza e a inconsequência", sem coragem nem alternativas, enquanto ignoram com sobranceria a esquerda que não se limita a assistir, que vai à luta, que não desiste.

E para os que estão, como eles, por aí à espera, o melhor que têm a propor, como solução para a Crise, é um ameno retorno às virtudes republicanas de 1910 e aos egrégios ideais da grande revolução burguesa de 1789: Liberdade, Igualdade, e Fraternidade.

Apetece lembrar: Não é a Crise, pá, é o Capitalismo

1 comentário:

  1. Eduardo Brissos. De acordo. A Esquerda pode de facto estar dividida, mas existe uma esquerda que não está parada, teima, insiste em acordar os que "assistem atónitos com moleza e inconsistência". Acordá-los para a luta, para uma luta organizada consistente e consequente que adquira a força necessária para derrotar o poderoso capitalismo que nos amarra em todos os domínios e em especial no ideológico. A construção dessa força organizada faz-se também na luta, nas empresas nos locais de trabalho e residência e nas ações que consolidem essa força como a Manifestação do próximo dia 26 de Maio.
    J. Eduardo Brissos, lembras bem o que é preciso lembrar: A luta é contra o Capitalismo. É pela construção de uma sociedade Socialista.
    Abraço

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