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VÃO-SE somando os casos de fraudes com receitas médicas, envolvendo medicamentos comparticipados pelo Estado, no valor de muitos milhões de euros. Alguns médicos, administradores de empresas distribuidoras de medicamentos e farmacêuticos estão conluiados numa indústria bem montada e oleada, que dá rendimentos fabulosos, atendendo ao preço a que os medicamentos estão, e à pouca fiscalização que até agora tem sido exercida. No entanto, convém salientar que estas burlas são os cidadãos que as pagam, de duas formas distintas, embora complementares: uma através do esbulho do Serviço Nacional de Saúde, pago pelos impostos de todos nós, e que alguns “especialistas” garantem que está a ficar com custos insuportáveis; a outra, accionada pelo próprio Estado, na sua ânsia de reduzir custos, através da redução e extinção das comparticipações aos que mais necessitam da solidariedade social. Habitualmente, das investigações relacionadas com estes casos, resultam pessoas detidas, que são posteriormente devolvidas à liberdade, deixando de se conhecer os posteriores desenvolvimentos. Então eles, os burlões, não se pode engavetá-los? Se pode, porque se espera?
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