quinta-feira, 16 de junho de 2011

QUANTOS MAIS MORREREM MAIS SE POUPA
Presidente da Entidade Reguladora da Saúde propõe fecho de hospitais.


O presidente da ERS fala de uma oferta excessiva de hospitais em Portugal, com muitos estabelecimentos que podem ser fechados como contributo para a saída da crise. Afirma Jorge Simões que “as pessoas têm que perceber que Portugal está a passar por uma situação de grande dificuldade”.

Para além da poupança imediata na factura do SNS, há também, diria mesmo sobretudo, que considerar aquilo que em economês se designa por efeitos induzidos da medida.

Assim com o aumento da mortalidade infantil reduzem-se as verbas despendidas em abonos de família, e com os reformados a bater as botas uns anos antes fica assegurado de vez o equilíbrio da Segurança Social.

A médio prazo o encerramento de hospitais contribuirá ainda para a diminuição das taxas de desemprego, e redução das verbas do respectivo subsidio, já para não falar do que se vai poupar no Rendimento Mínimo, e que com menos alunos se irá também gastar muito menos em Educação.

Claro que as vantagens não se ficam por aqui, e qualquer leitor minimamente informado poderá continuar esta lista do contributo inestimável que o encerramento dos Hospitais dará para a redução do défice, o pagamento da dívida, e a felicidade geral dos que sobreviverem à medida.


Jorge Simões a explicar como poupar dinheiro e ser feliz (e doente) para o resto da vida.

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