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Passos Coelho, passadas que foram as festividades da sua entronização como futuro chefe de governo, acabaram-se os sorrisos e já entrou a matar. Com Cavaco Silva a dar-lhe gás, diz ele que vai formar governo com rapidez, e já prometeu que além de ir cumprir rigorosamente o que foi acordado com a missão do FMI-CE-BCE, irá “surpreender”, indo mais longe do que o imposto, com o objectivo de voltar a criar uma onda de confiança nos sempre queridos e omnipresentes mercados. Percebe-se pelo tom que que até nem é preciso rabiscar um programa de governo, pois o memorando da troika serve perfeitamente, acrescido das tais surpresas. Para já, a receita não parece divergir muito da que era seguida pelo PS, logo, prevê-se mais do mesmo, com a promessa de agravamento, e os respectivos custos a serem suportados pelas vítimas do costume.
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