COMO se não bastasse os Açores serem, há quase 70 anos, uma espécie de porta-aviões norte-americano, plantado no meio do Atântico, e cujo inquilino paga a renda, tarde e a más horas, agora, fruto talvez de alguma clausula secreta do acordo com a troika do FMI-CE-BCE, e na sequência da nossa “despromoção” de país soberano a protectorado, há uma proposta do secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, na qual Portugal perde o comando operacional localizado em Oeiras, passando à categoria de base secundária, ou melhor, parque de estacionamento ou estação de serviço, para a sexta esquadra norte-americana, força naval cuja responsabilidade operacional se estende do Atlântico ao Mediterrâneo.
Com isto, fica claro que no entendimento da NATO, nem os novos submarinos que vieram equipar a nossa Marinha - e que nos deixaram mais pobretes que nunca - conseguem evitar que Portugal se torne mais irrelevante e perca competências, no âmbito desta aliança, que faz tanta falta com o míldio ou a febre das carraças. É caso para perguntar: NATO, para que te quero?
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