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PENSO que não estarei muito enganado se disser que as receitas (ou poupanças) que vão ser obtidas com as reduções de salários, impostas pelos PECs e pelo OE2011, já têm, pelo menos, duas aplicações: umas vão ser usadas para indemnizar os antigos clientes do Banco Privado Português, que tinham investido naqueles produtos que eram vendidos como depósitos a prazo, mas que afinal eram aplicações de risco, e que depois deram para o torto; outras vão ser utilizadas na aquisição de 2.655 novas viaturas para o Estado, no valor de 35 milhões de euros. Como se pode ver, e apesar da crise, ninguém consegue travar o magnânimo "Estado Social" do engenheiro incompleto, o qual segue, não só de vento em popa, como também movido a altas e renovadas cilindradas, como se nada fosse com ele.
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