
O DIÁRIO ECONÓMICO de 14 de Novembro de 2010 noticia que
"um grupo de deputados socialistas - Marcos Sá, Miguel Laranjeiro, Jorge Seguro Sanches, Pita Ameixa, Duarte Cordeiro e Pedro Farmhouse - enviou um requerimento ao ministro das Finanças no qual propõem uma maior participação da banca no esforço de redução do défice. (...) uma medida de carácter excepcional para o ano de 2011, em que as instituições financeiras vissem a sua taxa de IRC equiparada à das restantes empresas (...) para que as instituições financeiras possam contribuir, de forma excepcional, para que o país ultrapasse a crise e a economia nacional tenha o impulso que todos desejamos".
Pedir, com modos e respeitinho, para que a Banca faça o obséquio de colaborar na partilha de sacrifícios, parece ser um novo modelo de prática legislativa, que o PS está a adoptar. Na verdade, e para que conste, fazer aplicar à Banca a mesma taxa de IRC a que são sujeitas as restantes empresas, é uma medida que vem sendo exigida, há largo tempo, pelo grupo parlamentar do Partido Comunista, embora sem vénias, genuflexões nem aquele carácter de favor excepcional e transitório. Trata-se apenas de aplicar com rigor a justiça tributária, não fazendo distinção entre filhos e enteados.
Também sou de parecer que esses senhores da Banca não vão lá com boas maneiras.
ResponderEliminar