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PORTUGAL até parece um país tranquilo, a viver rodeado de abundância e prosperidade. Acolhemos a cimeira da OTAN/NATO, com pompa e aparato, enquadrada por sumptuárias medidas de segurança, tanto em meios humanos como materiais (noutras circunstâncias há sempre exiguidade dos mesmos), e a ser verdade o que declarou o engenheiro incompleto José Sócrates, até vamos reforçar a nossa participação e envolvimento no Afeganistão. Não é difícil prever que este arrojado compromisso se vai traduzir na multiplicação de mais uns quantos cortes em prestações sociais dos portugueses carentes e desempregados, os quais não têm que se queixar, porque esta coisa da guerra contra o terrorismo é assunto sério, exige o envolvimento de todos, sobretudo dos pobres, porque os ricos têm outras responsabilidades. Como é compreensível, e atendendo à ideia de que isto é um autêntico país cor-de-rosa choque, pior é impossível.
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