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Receando que o paciente se levante a meio da operação e saia porta fora sem pagar a conta, o pessoal que nos "trata da saúde" não se tem poupado a esforços para pôr os trabalhadores e o país num estado de inconsciência e imobilização profundas, que nos impossibilite de dar a resposta adequada ao tratamento de choque com que nos querem pôr a pagar uma Crise para a qual não metemos prego nem estopa.
Ao contrário de outras anestesias que visam reduzir a dor no paciente, a anestesia a que estamos a agora a ser submetidos está-se borrifando para o sofrimento que os PECs estão a causar; o objectivo mesmo é paralisar o paciente, impedindo-o de esboçar a mais pequena reacção.
As famílias de anestésicos incluem o grupo "não há alternativa", o "estávamos a viver acima das nossas possibilidades", e mais recentemente o tóxico "vamos lá ver onde podemos poupar", e o letal "reforço de equipamentos de segurança".
No entanto, apesar das doses cavalares que jornais e TVs, políticos e comentadores, nos estão diariamente a injectar, provavelmente devido ao efeito dos anticorpos que fomos criando ao longo dos anos, a coisa não está a resultar como o previsto, como ainda há bocado se pôde constatar ali na Avenida da Liberdade, em mais um exercício de aquecimento para a Greve Geral de 24 Novembro.
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