O Governo Civil de Lisboa proibiu uma manifestação em defesa dos direitos humanos na China, promovida pela Amnistia Internacional e convocada para hoje à tarde, em frente ao Mosteiro dos Jerónimo, coincidindo com a visita ao local do Presidente Hu Jintao.
A razão dada pelo Governador Civil António Galamba para a proibição é que se trata de uma contra manifestação, dizendo que antes do pedido da Amnistia Internacional, já teria entrado outro pedido para realização duma manifestação no mesmo local, pela Associação de Comerciantes e Industriais Luso-chinesa.
Ora cá está uma forma original, e eficaz, de impedir o exercício do direito de manifestação, que parece ninguém ainda se tinha lembrado de usar.
Nota: Pode ainda ver aqui CHINESICES e aqui MAIS CHINESICES.
Sem dúvida, um assunto complicado para o governo e seus apoiantes, os direitos humanos tiveram que ficar para traz,na gaveta, não fora a crise e os dólares chineses. Fossem os tempos outros e não faltaria a esta corja de servilistas ocasião para bradar a todos a falta de liberdade de opinão e tão falado incomprimento dos mais elementares direitos humanos. Até o tão badalado Nóbel foi esquecido. Mas, há sempre um mas,não faltaram os encapotados seguidores das políticas governamentais para "estas coisas". À pala da Amnistia Internacional,forçaram o governo a abrir um precedente e tomar medidas que esperamos não venham a tornar-se habituais. Cortar a liberdade manifestação.
ResponderEliminarSem querer ser Juíz, direi que esta orquestração não é nova, mas que ele serviu os intentos do governo serviu, e que a direita não deixará de aplaudir também não.
Evaristo Fonseca.