O PS (partido Sócrates), agora que a crise internacional, como responsável pelas dificuldades que atravessamos, já é uma coisa demasiado vaga e gasta para ter credibilidade junto das pessoas, resolveu assestar agora as baterias contra a senhora Merkel (que não é flor que se cheire!), tendo sido elevada à condição do mais recente inimigo de Portugal e dos portugueses, apostada em “entalar-nos” com exigências de estabilidade cambial, e a contrapartida de euro-punições por incumprimento.
Quanto ao senhor ALEGRE, vai por um caminho mais ao lado, mas que acaba por convergir com o partido que o apoia, e isto não me alegra nada. Acusa Cavaco, detentor de um professoral currículo, de nada ter feito para suster os ataques dos “mercados” (nem com boa vontade se consegue perceber como é que ele faria isso), esse loby de especuladores sanguinários, que quanto mais débeis são os seus clientes, mais eles exigem e os fazem sangrar. ALEGRE, de cenho carregado, esqueceu-se de dizer que a maior quota de responsabilidade recai sobre o governo e o partido que lhe dá apoio que, mesmo não sendo grandes especialistas em matéria de gestão e autenticidade socialista, não souberam (ou não quiseram) ser prudentes, tomar precauções e salvaguardar os interesses nacionais, optando pelo convívio com más companhias, e por fazer o jogo perigoso das políticas neoliberais, que sabem bem onde ir buscar os fundos, para pagar as crises que engendram. Aconselhar a adopção de outras soluções políticas que não penhorassem o país, foi coisa que não lhe passou pela lembrança. Nem é preciso rebuscar muito, entre os últimos seis anos de governação, para perceber que quanto mais nos baixamos, mais o rabo mostramos…
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