O actual debate em torno dos "mercados" e da ditadura que exercem sobre os povos recoloca a questão na base das opções políticas.
Que é isso da Liberdade, quando os povos se encontram acossados por mandantes obscuros e não escrutinados democraticamente?
Que é isso da Liberdade, quando os povos se encontram acossados por mandantes obscuros e não escrutinados democraticamente?
Que é lá isso dos “Mercados”, umas entidades incorpóreas e impessoais, mas com caprichos e estados de espíritos humanos, sobretudo com um grande mau feitio e parco sentido de solidariedade. Uma espécie de manifestação teológica arcaica, qual Zeus em tudo humano, nos sentimentos, vícios e perversões, que atemoriza, mas é intangível?
Que é lá isso da Democracia, ou da falta dela, quando é dito a quem tem o poder e a soberania de facto, os cidadãos, que apenas têm uma escolha possível, aquela que uma minoria entende ser o caminho certo?
Que é lá isso da Liberdade, aquela que enche discursos e tratados e declarações e manifestos, mas que assusta os discursantes e os tratantes e os declarantes e os manifestantes?
A Liberdade, aquela liberdade livre, não domesticada, que mata o medo, que subjuga os “Mercados” e os seus sacerdotes, que cumpre a Democracia passará por nós dia 24 de Novembro.
Liberta-te.
Faz greve.
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