O precedente que podia ter sido invocado: a Avenida de Moscavide
O Engº Carlos Teixeira ainda não morreu (e Deus lhe dê muita saúde), ainda é Presidente da Câmara de Loures, mas o Executivo a que preside acaba de aprovar, apenas com os votos do PS, uma proposta para ser atribuído o seu nome a uma artéria de acesso ao novo Hospital
Beatriz Angelo, em Loures.
A proposta conjunta dos vereadores da CDU e do PSD era que fosse atribuída a essa artéria o nome
Avenida do Poder Local Democrático, proposta que os vereadores do PS não permitiram sequer que fosse discutida.
Já noutro local manifestei a minha discordância quanto a dar o nome do actual Presidente da Câmara a uma artéria, em primeiro lugar por Carlos Teixeira presidir ao órgão a que coube a deliberação.
Mas o que me traz agora a aqui falar nisto foi, na reunião em que tomaram a decisão, um vereador do PS ter argumentado em defesa da proposta, por ignorância ou má fé, ter sido também em vida de
José Augusto Gouveia que foi atribuído o seu nome a uma praceta de Moscavide, o que é inteiramente falso, tal só aconteceu em 1999, 6 anos após a sua morte em 1993.
Houve no entanto em Loures um precedente de atribuição do nome dum Presidente da Câmara,
vivo e em exercício, a uma artéria do concelho, que o vereador do PS podia ter invocado.
No tempo do fascismo, anos 60, o então Presidente da Câmara de Loures,
Joaquim Dias de Sousa Ribeiro, também quis, e teve, o seu nome numa importante artéria do concelho de Loures, na anterior e actual Avenida de Moscavide.
Passado algum tempo o dito Ribeiro fez, alegadamente, um desfalque e fugiu com o dinheiro para parte incerta, tendo a Câmara de Loures ficado sem presidente uns tempos.
Depois de 25 de Abril o nome daquela artéria voltou de novo a Avenida de Moscavide.
Sobre este assunto ver mais informação no post do Bruno.