quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Pensamento ao Acordar


NÃO ACREDITO nos valores e mensagens providenciais dos sonhos (serão apenas preocupações latentes que ficam a multiplicar-se no subconsciente), mas esta noite sonhei com jornais, uns para embrulhar sabão, outros para forrar caixotes do lixo (como antigamente se fazia, antes da invasão dos sacos de plástico), mas o facto é que sonhei com jornais. E a seguir, ao acordar, depois dos jornais vieram as notícias, e a seguir às notícias vieram os jornalistas, e depois dos jornalistas vieram os factos, uns tratados com pinças, outros encomendados, outros às três pancadas. E fiquei agoniado!

Digam o que disserem, de jornalistas estagiários e pagos a recibo verde para jornalar, até aos comentaristas avençados para debitar e engraçar, há um facto que é por demais evidente: isto vai de mal a pior, e gente capaz de sinalizar o que se passa, com rigor e isenção, cada vez mais, vai sendo deixada para trás... Não vejo ninguém a partir a loiça, apenas gente acomodada e bem comportada, a impingir-nos crónicas sobre um país fictício, empanturrando a opinião pública com falsas questões, as quais apenas desviam a nossa atenção dos pãezinhos que os diabos andam a amassar…

ADENDA – Nem de propósito! O post do Rui Pinheiro sobre a SEARA NOVA, veio lançar uma lufada de optimismo, sobre a mensagem de intranquilidade deste meu escrito.

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