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O apoio de Portugal aos rebeldes líbios foi divulgado através de um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros enviado à agência Lusa. A decisão "reflecte o reconhecimento do papel que o CNT desempenha na liderança do processo de transição na Líbia e obedece à melhor ponderação dos interesses de Portugal, cuja política externa deve ter em linha de conta o relacionamento futuro com a Líbia", diz o comunicado.
Entretanto os ditos libertadores começaram já a libertar-se uns dos outros, com o assassinato do chefe militar dos rebeldes, general Abdul Fatah Younis, por um grupo dos próprios rebeldes.
Segundo o Guardian, após 24 horas de confusão em torno da morte, o ministro do Petróleo do CNT, Ali Tarhouni, confirmou que Younis foi morto por membros da Ibn Obaida Jarrah Brigade, uma milícia islamita com o nome de um dos companheiros do profeta Maomé, que integra a rebelião líbia.
Tarhouni disse a repórteres em Benghazi que um líder da milícia já foi preso e confessou que os seus subordinados levaram a cabo o assassinato. "Não foi ele foram os seu homens", disse Tarhouni, acrescentando que os assassinos continuam ainda a monte.