quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Governo diz que país está à beira do precipício, e decide dar-lhe mais um empurrão para o abismo.
Alguém duvida que aumento de impostos e o corte brutal ao rendimento e às prestações sociais dos trabalhadores, anunciadas há pouco por José Sócrates e Teixeira dos Santos, vão agravar ainda mais a já periclitante economia do país e provocar mais falências, desemprego, e mesmo contribuir para a diminuição das receitas fiscais?
Como se diz na Moção aprovada nas manifestações da CGTP que juntaram hoje dezenas de milhares de trabalhadores em Lisboa e no Porto, o que o país precisa é de uma nova política que responda às necessidades dos trabalhadores:
"1. O país precisa de crescimento económico, assente na re-industralização e revitalização da produção nacional e na dinamização da procura interna, como elementos centrais para a criação de emprego;
2. O país precisa que a actualização do SMN para 500 € em 2011, no cumprimento do acordado em Dezembro de 2006, seja uma realidade. A melhoria, ainda que limitada, das condições de vida de centenas de milhar de famílias não é negociável, não havendo lugar a quaisquer concessões;
3. O país precisa do aumento real dos salários como imperativo nacional, indissociável de uma outra repartição da riqueza e da valorização do emprego;
4. O país precisa que acabem os cortes nas prestações sociais e que se incentivem políticas justas de apoios sociais, no cumprimento dos preceitos Constitucionais de garantia universal à protecção social;
5. O país precisa que o direito à contratação colectiva na Administração Pública e no Sector Privado seja efectivado, numa perspectiva de desenvolvimento e progresso social, sendo inadmissível o boicote à negociação por parte do patronato e do Governo."
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Os contributos do governo para a resolução da crise nacional, ficaram à vista de todos, pelas 20 horas de hoje.
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