HÁ UMA semana atrás, Daniel Oliveira, num artigo publicado no semanário EXPRESSO, foi muito contundente com Alexandre Soares dos Santos, presidente da Jerónimo Martins (Pingo Doce), ao comentar a iniciativa que aquele grupo ia levar a cabo, criando uma estrutura de apoio aos seus funcionários em dificuldades, dando uma ajuda com mercearias e promovendo formação adequada, para que eles enfrentassem com mais discernimento e acuidade, os problemas relacionados com a gestão das suas economias domésticas, ao mesmo tempo que lhes continuava a pagar salários miseráveis. Ficavam assim saldadas as contas, e daí lavava as mãos.
Esta semana o mesmo semanário EXPRESSO, publicou um texto, ao abrigo do direito de resposta, da autoria do administrador-delegado da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, em que brada contra as calúnias insidiosas e desanca no Daniel Oliveira, ameaça com os tribunais, sugere que os trabalhadores do grupo até são livres de escolher outro patrão (não fossem as limitações impostas pela actual crise de emprego), repreende quem critica sem ter dado provas, fazendo tanto ou melhor que os outros em dada matéria, e outras coisas assim, arremete contra quem usa e abusa da liberdade de imprensa e de opinião (não há direito!), para denegrir e enxovalhar a obra, o bom nome e a dignidade das pessoas, contudo, acaba por não desmentir nem acrescentar nada de novo ao que ficou dito, deixando a ideia de que as opiniões só são boas quando se comparam a elogios, e podem ser usadas como publicidade. Está visto! Apenas não gostaram que se falasse deles.
Se não é patrão, não tem nada que dar opinião, ou uma variante do "ou te calas ou te ...prejudicas"
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