ENTRE Janeiro e Maio deste ano, ALGUNS portugueses, por sinal os mais prósperos e endinheirados - e também os menos patriotas - continuaram a colocar os seus "pés-de-meia" a recato dos cobradores de impostos e de outros fenómenos do foro contributivo, transferindo-os para os paraísos fiscais, também conhecidos por "offshores". O Banco de Portugal apurou que os valores envolvidos nestas exportações de capitais rondarão os 1,32 mil milhões de euros, o que dá uma simpática média de 9 milhões de euros diários, representando um aumento de 700 por cento, relativamente a 2010. Quanto ao Governo, mais preocupado em manter-se submisso e nas boas graças da troika, e insensível para com as dificuldades que está a criar aos OUTROS portugueses, continua a assobiar para o ar, deixando que os milhões lhe passem mesmo ao lado, ao mesmo tempo que vai imaginando novas formas de extorquir mais fundos aos contribuintes do costume, os tais OUTROS portugueses que continuam a viver - dizem os economistas aparentados com o sistema - acima das suas possibilidades.
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