«Um governo cuja viabilidade e apoio político e institucional está nas mãos do povo português com a sua posição, a sua luta e o seu voto», declarou o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, no final da reunião do Comité Central.
O órgão máximo do PCP entre congressos considerou hoje que a formação de um «governo patriótico e de esquerda» é um «imperativo inadiável» e recusou a ideia de um «governo de salvação nacional» constituído pelo PS, PSD e CDS-PP, «aqueles que têm enterrado e querem continuar a enterrar o país».
Questionado sobre se na perspetiva do PCP um governo «patriótico e de esquerda» inclui o BE, o secretário-geral comunista afirmou que «os patriotas e as pessoas sérias não estão só no PCP».
«Há muitos homens e mulheres, portugueses preocupados com o futuro do país, que procuram dar uma contribuição para travar este rumo. Em relação ao BE, é preciso que clarifique os seus objetivos, mas não temos nenhum preconceito em considerar que existam portugueses também preocupados com a situação, dispostos a fazer um esforço para esse governo patriótico e de esquerda», afirmou. Quanto ao PS, Jerónimo de Sousa frisou que o secretário-geral do PS, José Sócrates, já se afirmou disposto «a trilhar o mesmo caminho» das medidas de austeridade e dos PEC.
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Para Jerónimo de Sousa, um «governo patriótico e de esquerda» seria a verdadeira «alternativa política» para o país, que «não pode ficar condenado» ao «governo do arco-da-velha política», disse, referindo-se às propostas para um Governo PS, PSD e CDS-PP. Uma política alternativa deverá apostar «na renegociação da dívida, na diversificação das fontes de financiamento e das relações económicas».
Jerónimo de Sousa insistiu que a chamada «ajuda do FMI» não é uma ajuda, é um «perigo» para a soberania, direitos sociais, sector público, para o emprego e para os salários.
Excertos da notícia do Semanário SOL on-line de 4 de Abril de 2011
Seis meses e muito parlapié depois continuo a dizer:
ResponderEliminarOBVIAMENTE NÃO SOU PATRIOTA.