Entretanto, o demissionário José Sócrates, depois de ter regressado de Bruxelas da sua sessão de queixumes e vitimização, e ter ganho as eleições internas no PS, com uma percentagem albanesa de 93,3%, enche o peito e prepara-se para a fase de reconstrução da sua credibilidade. Está em pulgas para voltar a dispor de tempo de antena para contestar as cogitações proto-governativas do senhor Coelho, mergulhando de cabeça no seu ambiente predilecto, para vociferar, exibir-se, brandir sucessos imaginários, acusar todos, desculpar-se com os outros e mentir ao desbarato com a maior das naturalidades. Razão terá tido alguém, quando afirmou que Sócrates está com pancada, e que devia ser internado, ou pelo menos, sugiro eu, fazer alguns tratamentos, porque não.
A verdade é que durante a campanha eleitoral que se aproxima, a esquerda vai ter que recorrer a muita imaginação para contornar e furtar-se à invisibilidade que esta fixação da comunicação social portuguesa vai adoptar, concentrada e polarizada à volta desta parelha Dupont & Dupont, um deles o político em construção, dizendo que “não há nada como um PEC bem temperado e guisado”, ao passo que o outro, em trabalhos de reconstrução, responderá de cenho carregado: “… e direi mais, não há nada como um PEC bem condimentado e refogado…”.
a credibilidade anda em baixa
ResponderEliminaruma banca que depende dos funcionários do estado
e um estado que depende da banca
andam mal quando a confiança falha
o problema é menos o PSD ou o PS ou o PCP
é mais o BCP