E quando é o próprio Daily Mail de Rupert Murdoch (o gajo da ultra reacionária Fox News) a admitir, ficamos sem margem para duvidar que seja mesmo verdade.
O trabalho, realizado por dois professores canadianos da Brock University, de Ontário, Canadá, utiliza dados de dois estudos efetuados no Reino Unido que avaliaram a inteligência de vários milhares de crianças de 10 e 11 anos, e, mais tarde, aos 33 anos, os inquiriu de novo, entre outras coisas, sobre as suas posições sociais e políticas.
O estudo National Child Development envolveu 4.267 homens e 4.537 mulheres nascidos em 1958, e o British Cohort Study envolveu 3.412 homens e 3.658 mulheres nascidas em 1970.
E a conclusão é que o pessoal de direita tende a ser menos inteligente do que o de esquerda, as pessoas com menor nível de inteligência na infância tendem, em adultos, a ter opiniões racistas e anti-gay, funcionando as políticas de direita como uma porta de entrada do preconceito contra os outros.
Os autores afirmam ainda que as pessoas com inteligência abaixo da média gravitam à volta de pontos de vistas de direita por isso os fazer sentir mais seguros. Por exemplo, entre os menos inteligentes é maior o peso dos que concordam com afirmações do tipo "É preciso sentenças mais duras para os infratores" e "As escolas deviam ensinar as crianças a obedecer à autoridade."
De acordo com o estudo, não é o nível educacional das pessoas, nem o seu estatuto social, que determinam se são ou não racistas – é sua inteligência inata.
"Em termos psicológicos, a relação entre a inteligência e o preconceito podem ter origem na propensão dos indivíduos com menor capacidade cognitiva para apoiar mais as ideologias de direita e conservadoras porque tais ideologias oferecem uma sensação psicológica de estabilidade e de ordem."
Por ultimo o estudo chama a atenção que nem todas as pessoas conservadoras são preconceituosas, e nem todos os preconceituosos são conservadores.
Esá explicado o caso do Passos Coelho.
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