quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Triângulo das Bermudas à Portuguesa
OS IMPERTINENTES Pereiras (mais exactamente os ministros Silva Pereira e Rui Pereira) têm que dar explicações ao país, não bastando para isso juntar a sua negligência à sua incompetência, ou andar a passar a bola, de cá para lá, como se andássemos no recreio. Depois do mal explicado acontecimento com o Número de Eleitor, o qual deixou não sei quantos milhares de eleitores sem possibilidade de votar nas eleições presidenciais, os números totais deste acto eleitoral não batem certo, isto é, 1,17% (113.247 inscritos) da população portuguesa, com direito a voto, desapareceu entre os resultados provisórios e definitivos, ao passo que 1,35% (60.448 cidadãos) dos votantes, perderam-se pelo caminho e não se sabe onde foram parar. Como o deixou bem sublinhado o deputado do PCP, António Filipe, caso as eleições tivessem sido legislativas, era garantido que esta aberração, teria tido reflexo nos resultados e na distribuição de deputados. Como isto ainda não é a república dos ananazes, vamos aguardar por mais esclarecimentos dos senhores Pereiras. O problema tanto pode ser mais uma infeliz ocorrência com o sistema informático do MAI, uma “coisa” demasiado SIMPLEX para as exigências, ou então, também podemos estar na presença de uma espécie de triângulo das Bermudas, bem isósceles e à portuguesa.
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PORTELA: ONDE PÁRA O OLEÃO?
ResponderEliminarSe calhar também foi parar ao Triângulo dos Pereiras.
Acho que aquele OLEÃO estava a precisar de reforma, dado ser pequeno para as encomendas, agora desaparecer sem substituição, ao isso não!
ResponderEliminar100 ou 200mil eleitores distribuidos por tantos distritos e com uma distribuição de votos que seguiria a normal não teriam nenhum efeito
ResponderEliminaras %s em valores absolutos manter-se-iam
pois esses 20mil ou 200mil votos seriam distribuidos é impossível que afectassem os resultados de um partido pois são votos perfeitamente aleatórios
logo o raciocínio cai pela base
Não é verdade! Os votos não são distribuídos aleatóriamente, mas sim por distrito, e aí funciona o método de Hondt.
ResponderEliminarEste Anónimos ainda não se sabe ao certo o que se passou, mas já está a tirar conclusões que não teve "efeito nenhum".
ResponderEliminarPois eu acho que temos todos o direito a saber o que motivou aquelas discrepâncias, que não são de pormenor, e que ao contrário do que diz o Anónimo não são perfeitamente aleatórias, por exemplo:
"em Setúbal, a diferença é de menos 116.550 inscritos e menos 52.716 votantes, ao contrário do que ocorre em Viseu, onde há mais 45.266 inscritos e 19.928 votantes."
http://bit.ly/hZEc1Z