terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PORTELA: ONDE PÁRA O OLEÃO?


Embora pouco publicitado o oleão colocado pela Câmara de Loures, PS, no jardim Almeida Garrett, próximo da Igreja, tinha já um número de utentes que excedia a sua limitada capacidade, era habitual ver-se no chão embalagens que já não cabiam no oleão, com com os inconvenientes e riscos que o óleo derramado implica para os peões.

Subitamente, sem dizer água (ou óleo) vai, o oleão escafedeu-se dum dia para o outro. No local não existe qualquer explicação do sucedido nem, ao que sei, foi dada qualquer outra informação aos munícipes. Pelo que ouvi por aí, que isto de dar contas da gestão da coisa pública parece que vai chegar mais depressa ao Cairo do que a Loures, o oleão teria sido retirado daquele local por questões estéticas (???), e estar-se-à agora a estudar (???) um novo local para a sua colocação.

Ora como muito bem se diz no anúncio da introdução dos oleões no concelho de Loures, um litro de óleo alimentar usado pode contaminar um milhão de litros de água, haverá por aí na Câmara de Loures alguém capaz de nos informar de quantos milhões de litros de água é que estão a ser contaminados por cada dia que passa sem que o oleão seja de novo instalado? E dada a população da Portela, cerca de 15 000 habitantes, e o êxito do uso do oleão retirado, não será de instalar um oleão maior, ou mais oleões distribuídos pelo bairro?

E se o estudo (???) da nova localização for assim uma coisa para o complexo e demorado, podiam fazer a fineza de, até chegarem a uma douta decisão, colocar de novo o oleão retirado lá no local onde as pessoas já estão habituadas a deixar as suas embalagens de óleo usado? Obrigado.

1 comentário:

  1. Um dos jardineiros que trabalha por ali disse-me que havia malta que ia ao oleão tirar óleo, deixando tudo sujo à volta.

    Produção caseira de biodiesel? Nascimento de mais um mito urbano, estilo zombies que se alimentam de óleo usado?

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