NO PASSADO Sábado, Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, durante a reunião de Quadros da Organização Regional do Porto, declarou que uma moção de censura ao actual governo é um instrumento de combate político que não está excluído, mesmo que apresentado por outras forças políticas, mas que deve ser usado de forma ponderada, que continua em aberto, muito embora o Comité Central ainda não tenha discutido, nem decidido nada sobre a matéria.
Deixo aqui uma sugestão: trabalhem, discutam, analisem em profundidade, acusem quem tem que ser acusado, peçam a substituição do primeiro-ministro (porque não vale a pena pedir a remodelação do governo), não se precipitem, mas sobretudo despachem-se, porque isto já há muito que passou das marcas, e o abismo está ali mesmo à frente. E não se esqueçam que quem vota à esquerda do PS (partido Sócrates) tem um peso eleitoral de quase 20%, isto sem contar com os descontentes desse mesmo PS, que andam calados há seis anos, e já não sabem para que lado se devem virar.
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