terça-feira, 20 de janeiro de 2015

NÓS AMAMOS O EURO, PENA O EURO SER A RUÍNA DO PAÍS.


E não somos só nós que estamos encantados com este símbolo de cosmopolitismo e modernidade que é o Euro. Até na Grécia onde as consequências da moeda comum são ainda mais gravosas, quase 8 de cada 10 gregos não querem sair do Euro.

O problema é que tal como todas as moedas o Euro tem uma face, e o seu reverso.

E se a face do Euro, aquela que todos adoramos e nos traz uma série de vantagens, desde o que agora poupamos em cálculo mental para sabermos quanto custa um pacote de meio quilo de caramelos em Badajoz, até aos baixos juros que nos permitiram, finalmente, comprar um T3 em Massamá.

Já o reverso do Euro, aquela parte do mesmo numero único para matulões ou para baixinhos, e outras cenas ainda mais complicadas que só o Professor Ferreira do Amaral é capaz de nos explicar como deve ser, esse reverso acaba por ser tão gravoso que compromete qualquer possibilidade de alguma vez sairmos desta pindérica rota de declínio.

Bem podem por isso os políticos mais sérios, e os economistas mais competentes, incluindo o Professor Ferreira do Amaral, explicar que não só é necessário como urgente tirar o País do Euro, que a maioria vai continuar a preferir acreditar nas tretas dos que nos querem manter neste suplício sem fim à vista.

Mesmo que a situação do País se continue a agravar ao ritmo dos últimos anos, irão alguma vez os portugueses, ou os gregos, decidir sair do Euro? Acho que é coisa que nunca vai acontecer.

O mais provável é, quando os países que beneficiam do Euro considerarem a nossa presença incómoda, ou de todo já não precisarem da moeda comum, um dia acordarmos com a notícia de que fomos corridos do Euro, ou que, pura e simplesmente, o Euro deixou de existir. Mark my words.

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