QUANDO o pitoresco ministro Jorge Lacão nos vem esclarecer que o facto de o secretário de Estado do Tesouro ter admitido a privatização da RTP, consistia apenas na expressão de uma posição pessoal, não coincidente com a visão que o Governo e o PS têm sobre o assunto, temos que dar o devido desconto, isto é, deve interpretar-se que esta posição do governo e do PS - a exemplo de outras controversas mudanças de opinião - apenas é válida para a actual campanha eleitoral, e depois disso, e como já vai sendo hábito, é natural que tal posição se altere, de forma radical.
Com o PS (partido Sócrates) a diferença que dista entre prometer uma coisa e fazer outra, corresponde ao tempo de duração das campanhas eleitorais, e às vezes nem isso.
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