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"A ideia consubstanciada no Memorando de Entendimento (FMI/UE/BCE) de que todo um país pode ser objecto de uma reengenharia - não obstante os seus defeitos, a 38ª maior economia do mundo - baseado num esboço de 34 páginas feito em 3 semanas, é notável.
O acordo procura reinventar a roda e, entretanto, destruir o que funciona. Este tratamento da Islândia, Hungria, Letónia, Grécia, Irlanda e Portugal começa a parecer uma versão ocidental do Grande Salto em Frente na China: metas impossíveis baseadas em pura ideologia. É simplesmente triste de mais para ver."
Nota: Extracto dum artigo de Ricardo Cabral, professor de Economia.
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