Simples, porque para a direita os votos e os deputados dos partidos à esquerda do PS, no caso PCP e BE, não contam para a formação dos governos do país.
É a aplicação na sua forma extrema da velha teoria do "arco da governabilidade" que, sem qualquer suporte constitucional ou legal, PSD, CDS e Cavaco Silva querem impor contra a maioria politica saída das eleições de 4 de Outubro.
Nesta versão radical da teoria do "arco da governabilidade" os votos no PCP e no BE são votos de 2ª classe (como os do Povo nos Estados Gerais antes da Revolução Francesa).
Votos de 2ª classe que, na visão antidemocrática dos partidos da direita e de Cavaco Silva, ainda que sirvam para eleger deputados para a AR, em nada podem contar para a constituição do governo do país.
(por imperícia minha
ResponderEliminarperdi o rasto
a este espaço
- regresso
e desta já não o perco)
Resta agora saber se os sectores mais retrógrados e reaccionários do PS - ainda hoje são notícia as repugnantes declarações desse líder sindical (até quando temos que aturar esta gente em tais funções?) que agora está de turno na UGT bem como as do inefável Sérgio Sousa Pinto, esse pilar do pensamento progressista.
ResponderEliminar(Concluindo, o que por lapso ficou inacabado)
ResponderEliminarResta agira saber, portanto, qual o peso relativo dessa clique ainda dita socialista, dentro do respectivo Partido. Veremos nos próximos dias. Mas uma coisa é certa: nada será como dantes.