sexta-feira, 7 de junho de 2013

Um Governo do Piorio


PARA espatifarem o país, o que fazem Passos Coelho e o seu bando de pistoleiros? É simples! Vão continuando a provocar falências em cascata e a gerar aluviões de desemprego, ao mesmo tempo que vão tentando convencer os escaldados e desconfiados patrões, a investirem em negócios e produtos que ninguém irá comprar, por escassez do dinheiro que os tratantes andam a surripiar, e quanto aos desempregados, insistem em dizer-lhes que não podem ser calões, têm que se amanhar, ou então ir trabalhar para os empregos que não existem.

Entretanto, e para manter os portugueses entorpecidos, o Coelho continua a debitar as imbecilidades do costume, como aquela de nos considerar muito trabalhadores, muito cumpridores e honrados, só faltando acrescentar pobrezinhos e tementes a Deus, indo ao encontro da trilogia "Deus, Pátria e Família" dos tempos do "outro senhor". Embora ele saiba que tudo isto é resultado da sua persistente e continuada obra, pilotada pela troika e por Berlim, ainda lhe sobra discurso para um exercício de retorcido sadismo, vindo para a plateia derramar umas quantas lágrimas de crocodilo. Diz ele que compreende as grandes dificuldades que o processo de “ajustamento” trouxe a muitos portugueses, que sabe o que é não ter condições para manter uma empresa de portas abertas, o que é ficar desempregado e não ter uma perspectiva para recompor a vida a curto ou médio prazo, enfim, que isto é uma tragédia para qualquer país, mas que com confiança e esperança tudo se há-de arranjar. Ouvi-lo dizer isto e percebendo nós o que ele faz, com a condescendência do inquilino de Belém, isto é, governação destrutiva e não criativa, é óbvio que tanta hipocrisia e descaramento apenas nos pode provocar arrepios, e fazer passar pela cabeça os pensamentos menos próprios, sobretudo quando tarda em aparecer a conjugação de factores que o obriguem a ir embora.

Recordam-se daquela história da lâmpada do Aladino, que depois de afagada libertava um "génio" que se dispunha a cumprir três desejos a quem o tinha livrado daquela clausura? Pois bem, se eu fosse o tal Aladino, sabem qual era um dos pedidos que eu faria? Imaginem!

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