sexta-feira, 21 de outubro de 2016
COSTA E A TEORIA DOS BANQUEIROS MARAVILHA
Durante anos, andaram-nos a impingir a teoria dos financeiros e banqueiros maravilha que, com a sua sapiência, grande talento, e um especial toque de Midas, transformavam TOSTÕES em MILHÕES, e a quem se tinha de pagar principescamente para poder desfrutar dos seus superiores talentos e serviços.
Depois os bancos começarem a estoirar uns atrás dos outros, fomos todos obrigados a entrar com MILHARES DE MILHÕES para tapar os buracos criados por vigaristas e jogadores de roleta, e ficou bem claro que o que é preciso à frente da Banca é meia dúzia de burocratas certinhos nas contas, que não embarquem em aventuras ruinosas, nem metam uns milhões nos bolsos próprios e/ou dos amigos.
É neste contexto que agora nos aparece o 1º ministro Costa a desenterrar a teoria dos banqueiros maravilha para "justificar" uma remuneração de quase MEIO MILHÃO de euros ao presidente da da CGD.
Além de que a função da CGD, como banco público, não é ( ou não devia ser), igual às dos bancos privados, o de competir no mercado pelo lucro máximo, mas sim o de apoiar as empresas e famílias nas suas necessidades de crédito, aforro, e agilização de pagamentos.
Mais uma razão para em vez dum "banqueiro maravilha", dum mercenário pago a peso de ouro, o que a CGD precisa é dum profissional competente e que, tal como muitos outros que felizmente servem os Estado nas escolas, nos hospitais, nos ministérios e autarquias , tenha igualmente um elevado sentido de SERVIÇO PUBLICO.
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Apoiado! Era boa ideia publicar as remunerações (sim porque estes srs não ganham só salário ou vencimento) de todos os que lá passaram nos últimos 15 ou 20 anos para 'medirmos' a excelência da gestão.
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