sábado, 26 de janeiro de 2013

Junta de Freguesia PSD da Portela a explorar trabalho forçado de desempregados.


Mas diz aos que lá trabalham, obrigados (para não ficarem sem subsidio de desemprego) e à borla, que isso "tem como principal objectivo a aquisição de competências socio profissionais, designadamente, nas áreas de jardinagem e limpeza urbana, por parte dos intervenientes, o que lhes permitirá uma integração mais fácil na vida activa"

(O subsidio de desemprego não é uma prestação social paga com o dinheiro dos contribuintes, é dinheiro proveniente de descontos dos salários dos trabalhadores, é um direito, sem contrapartidas). 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Queridos Banqueiros

 
"O dinheiro destinado pela troika à recapitalização dos bancos não deve ser usado para outros fins", decretou o senhor Olli Rehn, Comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Monetários (leia-se, anjo da guarda dos banqueiros), porém, esqueceu-se de acrescentar que o dinheiro destinado ao reequilíbrio orçamental, à protecção da economia e da população trabalhadora não deve ser usado para cobrir falcatruas bancárias.
 
Enquanto isso, neste torrão lusitano, com os trabalhadores sob confisco e apertada vigilância da troika, alguns administradores do BES continuam a contas com a justiça, em processos em que há suspeitas de terem sido realizadas operações irregulares com títulos da EDP, bem como o eventual pagamento de luvas a troco de informação privilegiada sobre as privatizações da EDP e da REN, operações que renderam 3,3 mil milhões de euros. O dinheiro desta segunda irregularidade terá circulado através de empresas controladas pela Akoya, sociedade suíça investigada no âmbito do processo “Monte Branco”, cujo desfecho se aguarda, com natural expectactiva.
 
Entretanto, Ricardo Salgado, o virtuoso presidente do BES, e também conselheiro-sombra do governo para a área financeira, devido a um “lamentável esquecimento”, e não a uma intencional tentativa de fuga ao fisco, como por aí se diz, correu a fazer mais uma rectificação às suas declarações de rendimentos, para efeito de IRS, o que resultou em mais 4,3 milhões de euros que teve que entregar aos cofres do Estado.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A rainha de Inglaterra afinal não é uma rainha de Inglaterra, a verdadeira rainha de Inglaterra é Cavaco Silva.

Isabel II na abertura do Parlamento a ler discurso escrito pelo 1º Ministro

Rainha de Inglaterra é uma expressão usada para nos referirmos a um Chefe de Estado que apenas detém funções cerimoniais, sem qualquer poder efectivo de intervenção nas instituições politicas do país, e também dum modo geral quando falamos de um qualquer verbo de encher, como por exemplo se classificou a si próprio este alto magistrado da nossa Republica.

Contudo  a divulgação de documentação reservada do Governo britanico, atira com esta ideia de a rainha de Inglaterra ser uma rainha da Inglaterra para a galeria dos mitos urbanos, pois ficamos a saber que quer a rainha Isabel II quer o príncipe Carlos intervêm activamente no processo legislativo do país alterando o conteúdo de várias iniciativas legislativas e bloqueando outras.

Já por cá, o presidente dum regime semi presidencialista há muito que meteu os poderes que jurou exercer numa qualquer gaveta do seu palácio cor de rosa, e promulga aberrações com que ele próprio diz discordar como  o Orçamento de 2013, a Extinção de Freguesias,  e qualquer outra merda que o  governo e a maioria PSD/CDS enviem para Belém, o que torna bem claro ser afinal Cavaco Silva a verdadeira rainha de Inglaterra.

A Tal “SOCIEDADE CIVIL” De Que Se Fala…

 
SÓ SE ENTRA no restrito Clube da “SOCIEDADE CIVIL” por convite do governo. O que aquela “SOCIEDADE CIVIL” pensa e diz não dá direito à presença de jornalistas, nem a perguntas, nem a som, nem a imagens, e qualquer semelhança com o elitista, super-influente e secretíssimo Clube de Bilderberg, não é coincidência. A tal “SOCIEDADE CIVIL”, anacrónicamente, fez a sua primeira e reservadíssima aparição, num colóquio subordinado ao tema “Pensar o Futuro – Um Estado para a Sociedade”, imaginem, na sede da Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas, despejando cá para fora, apenas opiniões coincidentes com a linha de pensamento oficial, e depois de meticulosamente filtradas. Para bom entendedor…

domingo, 6 de janeiro de 2013

CRISE DO LIXO NO CONCELHO DE LOURES
No que dão as politicas erradas e a incompetência da Câmara PS de Loures.


Há já algum tempo que a recolha de lixo no concelho de Loures se vinha a detiorar, mas nas ultimas semana a situação agravou-se com imagens como a da foto a multiplicarem-se por todo o concelho.

No entanto, quando no passado dia 27 de Dezembro na Assembleia Municipal o Presidente da Câmara e do SMAS foi questionado sobre o que se estava a passar, nomeadamente  no que se referia ao elevado numero de viaturas de recolha de lixo avariadas, na sua costumada arrogância e sobranceria anti-democrática apenas se dignou dizer: "Os carros do lixo, não fui eu quem os avariou"

Pelos trabalhadores do SMAS de Loures vamos sabendo que há cerca de 40 viaturas de recolha do lixo paradas, algumas com problemas menores que poderiam ser fácil e rapidamente resolvidos, e que, por exemplo,  numa das noites da semana passada 20 motoristas ficaram parados no Juncal por não terem viaturas disponíveis para fazer a recolha do lixo.

Mas em vez de tomar medidas, nalguns casos simples e baratas, para pôr as suas viaturas a funcionar os SMAS aproveitam para ir dando uns serviços à SUMA empresa de saneamento do Grupo Coelhone, perdão Grupo Mota-Engil, a quem, pelo que se lê nas redes sociais, estará a pagar 600 euros por noite/viatura.

O que se passa com a recolha do lixo é mais um exemplo, para além da incompetência, das politicas erradas da Câmara PS de Loures, que ao longo dos últimos 12 anos tem deixado degradar equipamentos e serviços, o que habitualmente numa segunda fase serve de desculpa para a entrega de serviços, como o saneamento ou a água, aos privados, com o consequente e inevitável aumento de preços para os munícipes.

Em ano de eleições autárquicas será bom que os munícipes de Loures dêem um pouco mais de atenção ao que por aqui se passa, se envolvam activamente na discussão do que queremos para o nosso concelho, e que no próximo Outubro a decisão do voto não se fique pela fidelidade ao partido,  mas seja o resultado duma avaliação séria e reflectida de quais as propostas e equipa que melhor poderão responder aos problemas e aspirações das pessoas que por aqui vivem e trabalham.

Adenda
E enquanto os serviços se degradam, a factura dos SMAS nos últimos dez anos DUPLICOU.