tag:blogger.com,1999:blog-4067479070225137402.post331662776847543930..comments2023-10-29T15:52:46.684+00:00Comments on A Essência da Pólvora: ALGUÉM QUE FALE GREGO, FAZIA-ME A FINEZA DE TELEFONAR PARA O KKEA Essência da Pólvorahttp://www.blogger.com/profile/14189566607338988611noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-4067479070225137402.post-76368151235772585852015-07-12T10:34:44.658+01:002015-07-12T10:34:44.658+01:00E agora? Quem tinha razão?
http://resistir.info/g...E agora? Quem tinha razão?<br /><br />http://resistir.info/grecia/kke_11jul15.html um gregonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4067479070225137402.post-38241915600849637202015-07-06T01:29:58.883+01:002015-07-06T01:29:58.883+01:00Apurados todos os votos do referendo de ontem, ver...Apurados todos os votos do referendo de ontem, verificamos que teve uma participação de 62,50% do eleitorado e 5,04% de votos nulos. Nas últimas eleições, em 25 de janeiro, a participação foi semelhante (63,87%) e, já então, havia 1,81% de votos nulos, de eleitores que na imensa oferta de partidos concorrentes (23 partidos ou coligações), com as mais variadas orientações, não escolheram validamente nenhum deles, incluindo o KKE.<br /><br />É razoável admitir, pelo menos em primeira aproximação, que <b>no máximo</b> 3,23% dos votantes, a diferença nas percentagens de votos nulos, seguiram a orientação do KKE de anular o boletim. Como o KKE tinha tido 5,47% dos votos, isto significa que aproximadamente 2 em cada 5 eleitores comunistas decidiram não votar de acordo com o que propôs o KKE.<br /><br />Pode parecer pouco, mas deixa o KKE, tirando a exceção das eleições legislativas de 1928, com o pior resultado de toda a sua história.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4067479070225137402.post-30315052014478041492015-07-05T15:35:28.717+01:002015-07-05T15:35:28.717+01:00(fim)
No que respeita à grande batalha política d...(fim)<br /><br />No que respeita à grande batalha política de hoje, sem ilusões nenhumas quanto às futuras cedências, ou forte tendência para elas, da maioria do governo grego e do núcleo hegemónico do Syriza, <i>pode</i> pelo menos constituir uma demonstração prática de que, vencendo todas as fortíssimas pressões, chantagens, ingerências, manipulações e violências, num referendo que, <i>em alguma medida</i>, revestiu quase um caráter plebiscitário à permanência no euro (para largas secções do eleitorado), é possível reunir uma maioria social decidida a <i>iniciar</i> um processo de rutura com a caixa-de-ferro dos constrangimentos monetários e económicos europeus.<br /><br />Só um analfabruto político pode diminuir o alcance deste resultado. À muito triste, lamentável e vergonhosa posição oficial do KKE resta-me a consolação íntima – oxalá não seja desmentida hoje (a variação da percentagem de votos nulos em relação às últimas eleições fornecerá um indício) – de que largos setores do eleitorado comunista não perderão a perspetiva de classe e política do que está em jogo, recusarão servir <i>objetivamente</i> a reação (isto é, independentemente das considerações, das justificações e das intenções) e reforçarão com o seu contributo, no voto de hoje e nas lutas que se lhe seguirão, no espírito unitário e consciente que se lhes exige, o campo daqueles que, mesmo que com hesitações e vacilações, quando as barricadas se erguem, sabem ficar do lado certo, nem em cima do muro nem se recusando a pegar em armas. Amanhã será outra, mas na grande batalha de hoje, a arma é o voto e um soldado que embota a sua própria arma não vale nada.<br /><br />HMAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4067479070225137402.post-8128874171739107172015-07-05T15:34:50.944+01:002015-07-05T15:34:50.944+01:00A posição do KKE envergonha, para não dizer que en...A posição do KKE envergonha, para não dizer que enoja. Nem sei o que é pior, se as vacilações da maioria do Syriza, se as incompreensões do KKE.<br /><br />Um lança o referendo - que aliás põe várias vezes em causa ao longo da semana - para não ter que assumir as responsabilidades que lhe competiam. Outro queria um referendo também à permanência no euro e na UE - numa semana (!), sem preparação(!!), <i>entregando de bandeja a vitória ao inimigo</i>(!!!) - e, como não tem o referendo <i>suicidário</i> que quer, deixa de contribuir para vencer a direita reacionária no grande combate em curso.<br /><br />O referendo, goste-se ou não, foi lançado e realiza-se. É de uma elementar consciência política compreender que as batalhas políticas travam-se onde se dão, nem sempre - na verdade quase nunca - no sítio onde gostaríamos e da forma que gostaríamos.<br /><br />Que o KKE, entre outras barbaridades, com o particular <i>revisionismo</i> que o caracteriza, deite pela borda fora da teoria e da prática marxista-leninistas, a noção básica de que geralmente as lutas, e muito especialmente a luta suprema pela construção do socialismo e do comunismo, têm etapas intermédias, fases intermédias, passos intermédios, precisam de pontos de apoio para consolidar posições, amadurecer consciências e vontades, reagrupar forças e levar a luta mais adiante, na verdade já nem me surpreende, pois se por um lado gostam de se apresentar como ortodoxos, por outro não hesitam em desclassificar, com uma conveniência inseparável de um certo oportunismo, vastíssimas e comprovadas elaborações do marxismo-leninismo, cuja validade a prática confirma todos os dias, como «obsoletas» (é o seu termo).<br /><br />A posição de apelo a anular o boletim de voto, deixando a direita mais reacionária e as instituições da <i>troika</i>, os grandes poderes capitalistas e imperialistas, a esfregar as mãos de contente por assim se terem anulado, de um só golpe, a participação empenhada de algumas das franjas mais combativas dos trabalhadores e do eleitorado grego, é ainda mais <i>infantil</i> - no exato sentido político em que o Lénine atribuía à palavra – quanto é uma evidência que a vitória do NÃO no referendo de hoje constituiria também uma fortíssima vitória daqueles que lutam não só pela rutura com a austeridade, mas também com as condições que institucionalizam e consolidam essa austeridade, a exploração, o empobrecimento, o subdesenvolvimento e a submissão nacional.<br /><br />Maioria do Syriza e KKE. Por um lado, as oscilações, as hesitações, as vacilações, a desorientação política. Por outro, as incompreensões, a inconsciência política, a impotência disfarçada com o radicalismo inconsequente, a má orientação política.<br /><br />Aos fãs de uns e outros, às <i>syrizettes</i> e às <i>kkuettes</i> (ler “sirizétes” e “cucuétes”), apenas um desejo, que é também uma esperança: cresçam!<br /><br />(continua)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4067479070225137402.post-39441585279924500102015-07-04T17:45:51.479+01:002015-07-04T17:45:51.479+01:00Obrigado pela precisão. A ideia geral era a mesma,...Obrigado pela precisão. A ideia geral era a mesma, mas Vitor Dias decerto lembra-se melhor da expressão efectivamente usada. Já corrigi. :)J Eduardo Brissoshttps://www.blogger.com/profile/01001742885356206359noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4067479070225137402.post-45801939441229151232015-07-04T14:49:38.134+01:002015-07-04T14:49:38.134+01:00Caro JE Brissos: o que é verdade é que para conven...Caro JE Brissos: o que é verdade é que para convencer OS MAIS RETICENTES E DISSE QUE SE FOSSE PRECISO TAPASSEM A CARA DO sOARES E FIZESSE A CRUZ POR ELE. nÃO ACREDITO QUE ELA TENHA PRECISADO DISSO. nEM EU PRECISEI QUANTO MAIS ELE.vítor diashttps://www.blogger.com/profile/02496428035741846736noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4067479070225137402.post-10948591156107617442015-07-04T10:47:42.012+01:002015-07-04T10:47:42.012+01:00Se o votar "Não" tivesse dois significad...Se o votar "Não" tivesse dois significados: 1) "não" à proposta da troika mas "sim" à proposta do syriz (pergunta do Syriza) e 2) "não" às propostas do Syriza e da Troika com denúncia da actual UE,(posição do KKE) nos votos apurados como distinguir o peso de uns e de outros ? A luta prossegue ou não para além do referendo e do parlamento, nas ruas e nos locais de trabalho ? Oportnismo e suicídio político não seria para o KKE apelar ao voto "Não" ? E seguramente que havia uma diferença entre Mário Soares e Freitas do Amaral e que o voto do PCP foi negociado e com definição de condições e compromissos a cumprir por Mário Soares durante o mandato caso eleito. Ora o KKE não negociaria com a troika, que aliás não aceita "compromissos" mas apenas "sujeições" aos seus diktatsVictor Nogueirahttps://www.blogger.com/profile/13759238536489604722noreply@blogger.com